Rachel Roumeliotis, editora da O´Reilly, entrevistou Eric Lippert sobre assuntos como async do novo C#5.0, o projeto Roslyn e o mais interessante, o que o Eric imagina pro futuro do C#. Apenas de ser uma opinião pessoal e hipotética, ele costuma postar no blog dele sobre assuntos hipotéticos e que meses depois acabamos vendo no C#.
Os pontos principais da entrevista são:
Async como principal novidade do C# 5.0. [3:32]
O projeto Roslyn que facilitará a criação de ferramentas que interpretam C# e VB.NET. [6:37]
Anunciada uma nova versão do Roslyn, projeto que permite usar o compilador de C# e VB.NET como um serviço, agora suportando o Visual Studio 2012 RC e com algumas novidades em relação ao suporte a linguagem:
Tipos anônimos
Queries
Eventos
Índices
Parametros Nomeados e Opcionais
Algumas outras expressões (using, lock/SyncLock, etc)
O download pode ser feito por este link, ou usando o package do NuGet que contem as API´s que não dependem do Visual Studio.
Semana passada aconteceu o Lang.NEXT 2012, evento para designers de linguagens de programação, sediado pela Microsoft no Campus em Redmond. Os palestrantes eram de diversas empresas além da Microsoft, como Google, Oracle e MIT. Os temas foram diversos como C#, C++, Java, JavaScript, F#, Scala, Haskell, Dart, Go, D, assim como novos paradigmas como “disorderly programming” do Bloom e o “probabilistic programming” com Infer.NET.
Com o apoio do Phil Haack, o ASP.NET MVC é Open Source desde a primeira versão, sendo usado inclusive no Mono. Isso parece ter aberto as portas pra uma Microsoft muito mais Open Source, que hoje além de ter vários projetos Open Source, como MVC, DLR, IronPython, IronRuby, Web Pages/Razor, WebAPI, etc. também está usando vários projetos Open Source em seus produtos, como o jQuery, jQuery UI, Modernizr, recentemente o JSON.NET, entre outros.
Hoje o ScottGu anunciou grandes notícias. Teremos o ASP.NET Web Pages e Web API disponibilizados com a licença Apache 2.0, permitindo que também sejam incluídos no Mono. Além disso, pela primeira vez, qualquer desenvolvedor poderá enviar patches e códigos que serão avaliados pela equipe da Microsoft e se aprovado será integrado ao código fonte oficial dos produtos. Isso é uma grande mudança nos conceitos da Microsoft, ainda não imagino como será o processo para garantir que o código é legitimo e não foi copiado de algum outro produto protegido por copyright, que era uma das preocupações em relação a aceitas códigos do público.
Extra Credits é uma série semanal que fala sobre a indústria de games vista pelos olhos de quem trabalha nela. A quarta temporada comecou com dois episódios com a participação da equipe do StackOverflow, falando sobre o que é necessário para ser um programador, vale a pena assitir.
Sobre o autor
Formado em Ciência da Computação. MCTS, MCPD, Microsoft Specialist e MCSD